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Rangel denuncia a grave situação humanitária em Gaza

há 6 horas

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, reitera a urgência de um cessar-fogo e critica o bloqueio à ajuda humanitária em Gaza.

Rangel denuncia a grave situação humanitária em Gaza

No contexto da crescente crise humanitária em Gaza, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, expressou hoje a sua condenação ao "bloqueio à ajuda humanitária" e à "aumento das operações militares" por parte de Israel no território palestiniano.

Em declarações divulgadas na rede social X, Rangel sublinha a necessidade urgente de restaurar um cessar-fogo, permitir a entrada massiva de ajuda humanitária e garantir a libertação dos reféns.

Simultaneamente, o secretário-geral da ONU, António Guterres, renovou o seu apelo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, enfatizando a importância de um "acesso humanitário sem entraves".

O chanceler alemão, Friedrich Merz, apelou a todas as partes para trabalharem rapidamente no sentido de evitar "uma fome" na região, uma preocupação também expressa pelo Conselho Central dos Judeus na Alemanha, que solicitou ao governo israelita que assuma a sua responsabilidade em relação aos civis.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, caracterizou a situação em Gaza como "cada vez mais dramática e injustificável", manifestando a sua discordância em relação às recentes propostas de Israel para intensificar as ofensivas.

Por outro lado, o Presidente francês, Emmanuel Macron, fez severas críticas ao governo de Benjamin Netanyahu, referindo que a operação em Gaza é "inaceitável e uma vergonha".

No que respeita às intenções de Israel, o primeiro-ministro Netanyahu anunciou que, "nos próximos dias", as forças israelitas intensificarão as operações para derrotar o Hamas, revelando também que há planos para facilitar a saída de parte da população de Gaza, com previsões de deslocação de "mais de 50%" dos habitantes.

Desde o início do conflito, após os ataques do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que resultaram em inúmeras mortes e reféns, Israel contra-atacou, resultando em cerca de 53 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo fontes locais controladas pelo Hamas.

Apesar dos esforços de mediação internacional para alcançar uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns, as partes ainda não chegaram a um acordo.

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#CriseHumanitária #Gaza #CessarFogo