Queda nos preços dos combustíveis: Uma boa notícia para os automobilistas
Na segunda-feira, os preços tanto do gasóleo como da gasolina irão sofrer uma descida. Este ajuste acontece após subidas acentuadas durante a semana anterior.
O fim de semana promete calor, e a próxima semana trará alívio para os automobilistas: segundo previsões do Automóvel Club de Portugal (ACP), os preços dos combustíveis vão descer na próxima segunda-feira. Após as fortes subidas registadas no início da semana, este ajuste surge como uma boa nova.
De acordo com as estimativas do ACP, o preço do gasóleo deverá diminuir em quatro cêntimos, enquanto a gasolina terá uma redução de 3,5 cêntimos. Estas descidas ocorrem na sequência de um aumento significativo nas tarifas: o gasóleo subiu 6,7 cêntimos e a gasolina 2,4 cêntimos no início da semana, conforme os dados diários da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Na segunda-feira, o gasóleo simples está a ser vendido a 1,602 euros por litro, refletindo o aumento ocorrido. Este crescimento nos preços foi impulsionado pela intensificação dos conflitos no Médio Oriente, que resultou numa escalada dos preços do petróleo nos mercados globais. No entanto, ao longo da semana, esta tendência começou a ser suavizada.
Na quinta-feira, o preço do barril de Brent para agosto subiu 0,07%, fechando a 67,73 dólares, após uma fase de grande volatilidade. O Brent, referência na Europa, encerrou cotado em cinco cêntimos acima dos 67,68 dólares de quarta-feira.
Esta leve alta foi influenciada por uma diminuição das reservas de petróleo nos EUA, sugerindo uma procura robusta na maior economia do mundo. Além disso, o cessar-fogo entre Irão e Israel ajudou a estabilizar as expectativas no curto prazo, permitindo que investidores se concentrassem nos fundamentos do mercado, que incluem a relação entre oferta e procura durante a época alta de consumo.
Em declarações recentes, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou que o Governo está atento à evolução dos preços dos combustíveis, considerando que, para já, os impactos são "largamente potenciais". O ministro não descartou a possibilidade de o Governo implementar medidas caso haja agravamentos significativos e duradouros nos preços.