Quartel-general Internacional em Paris para Promover Paz na Ucrânia
Um quartel-general permanente em Paris será estabelecido para coordenar esforços de manutenção da paz na Ucrânia, anunciado após reunião entre aliados, incluindo o Reino Unido e França.

A coligação de nações comprometidas com o envio de tropas e recursos militares para assegurar um futuro acordo de paz na Ucrânia decidiu instaurar um quartel-general permanente em Paris, conforme revelou o Governo britânico.
A decisão foi comunicada durante uma reunião virtual de líderes dos países aliados da Ucrânia, copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, a partir de Londres. Simultaneamente, outros líderes internacionais, entre os quais a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participaram de uma conferência em Roma dedicada à Recuperação da Ucrânia. A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, representa Portugal neste evento.
O quartel-general em Paris ficará sob a liderança do Reino Unido e de França, encarregando-se da supervisão das operações e táticas, com planos de transferência para Londres no próximo ano. O governo de Starmer informou que, assim que as estruturas de comando da futura força de estabilização estiverem organizadas, será criada uma célula de coordenação em Kyiv.
No decurso da reunião, altos oficiais militares apresentaram um relato sobre os avanços verificados, incluindo as visitas de reconhecimento à Ucrânia, e ficou decidido que o planeamento das operações deverá continuar de forma contínua, garantindo que uma força possa ser mobilizada logo após a cessação das hostilidades.
Notavelmente, foi a primeira vez que representantes dos Estados Unidos estiveram presentes, incluindo o enviado especial do presidente norte-americano, o general Keith Kellogg, assim como os senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal.
Os líderes reunidos condenaram de forma firme os ataques brutais perpetrados pelo presidente russo, Vladimir Putin, às cidades ucranianas, denunciando o seu desrespeito pelas conversações de paz, e reafirmaram a determinação de continuar a pressionar Putin para que cessem os ataques ilegais e se comprometam genuinamente com as negociações.