PS pede mais apoio aéreo da UE para combate a incêndios
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu a ativação de mecanismos de apoio aéreo da União Europeia para melhorar a resposta a incêndios, durante uma visita ao Algarve.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, lançou hoje, em Castro Marim, um apelo à ativação por parte do Governo de mecanismos de cooperação com a União Europeia que permitam o pré-posicionamento de meios aéreos para combate a incêndios.
Na sua intervenção, à margem da apresentação da candidatura de Ricardo Cipriano à Câmara Municipal de Castro Marim, Carneiro expressou a sua "solidariedade aos bombeiros e a todos os elementos da Proteção Civil", reconhecendo a "ação heroica" desses profissionais, que têm lutado contra os incêndios que afetam o país, salvaguardando vidas e bens.
O líder do PS considerou que a recente declaração do Estado de Alerta entre domingo e quinta-feira foi uma decisão apropriada, mas alertou que o Governo devia ir mais longe no diálogo com parceiros europeus para posicionar meios aéreos de forma rápida e eficaz em situações de emergência. "Seria desejável que tivéssemos os mecanismos de apoio aéreo da União Europeia prontos para serem acionados em função das condições meteorológicas", sublinhou.
Com as previsões de uma onda de calor que poderá fazer ultrapassar os 40 graus Celsius, Carneiro defendeu que a preparação e mobilização de recursos é fundamental. "É essencial que, em situações de emergência, possamos acionar rapidamente os meios necessários", disse.
Na apresentação da candidatura de Ricardo Cipriano, que é atualmente vice-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Carneiro elogiou as suas qualidades e o trabalho feito até agora. O PS tem grandes expectativas para vencer as próximas eleições autárquicas em Castro Marim, destacando a importância do desenvolvimento territorial e a atração de investimento para a região.
O dirigento do PS enfatizou que garantir oportunidades de emprego e condições de vida nos territórios mais afastados dos grandes centros urbanos deverá ser uma prioridade, através de contratos territoriais que assegurem o desenvolvimento e a fixação dos jovens.