Piloto de helicóptero envolvido em trágico acidente que vitimou 5 GNR torna-se arguido
O piloto do helicóptero que caiu no Douro, causando a morte de cinco militares da GNR, foi constituído arguido por condução perigosa e homicídio negligente.

A Polícia Judiciária está a investigar a queda de um helicóptero de combate a incêndios que resultou na morte de cinco militares da GNR, na zona de Lamego. O piloto da aeronave, que sobreviveu ao acidente, foi agora constituído arguido pelo Ministério Público.
O trágico acidente ocorreu a 30 de agosto do ano passado, quando o helicóptero, que transportava uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) a regressar de um incêndio no concelho de Baião, caiu no rio Douro, perto da localidade de Samodães.
Os cinco militares que não conseguiram sobreviver tinham idades compreendidas entre os 29 e os 45 anos. O piloto, de 46 anos, foi o único a escapar com vida, tendo sido resgatado com ferimentos e encaminhado para um hospital.
A investigação liderada pelo DIAP Regional de Coimbra está a tentar esclarecer as circunstâncias em que ocorreu a queda do helicóptero. O piloto passou já por um primeiro interrogatório judicial, onde foram determinadas medidas de coação, incluindo a suspensão das suas funções e a proibição de contato com testemunhas do inquérito.