O guarda-redes português aposta numa nova etapa, evoluindo em equipa e com a ambição de pôr fim ao jejum de títulos mundiais desde 2019.
Pedro Mano, o jovem nome de 29 anos, enfrenta a sua terceira participação em Campeonatos do Mundo representando a seleção nacional. Atualmente a brilhar no Rosh Haayin BSC, em Israel, o atleta acredita que a maturidade e a constante evolução coletiva são cruciais para retomar o sucesso.
Visando novos horizontes, o Mundial de futebol de praia, que decorrerá nas Ilhas Seicheles de 1 a 11 de maio, é encarado como a oportunidade para acabar com o jejum de títulos que começou em 2019. A meta é ambiciosa: adicionar uma terceira estrela à camisa de Portugal, reafirmando o estatuto de atual campeão europeu e a tradição de vitórias anteriores.
Transição e superação: Iniciando no futebol de onze, Pedro Mano decidiu pela modalidade de praia, onde as particularidades do jogo exigem reflexos e técnica adaptada, devido à imprevisibilidade da trajetória da bola na areia. Apesar das dificuldades iniciais – que lhe fizeram questionar a própria capacidade – o percurso de adaptação foi marcado pela autoconfiança e pelo trabalho árduo, culminando numa chamada à seleção e numa crescente notoriedade no mundo do futebol de praia.
A pressão é combustível para o crescimento: Com a nomeação para o prémio de melhor guarda-redes do mundo, o jogador destaca que se sente honrado com a distinção, mesmo reconhecendo a maior responsabilidade de agir em alto nível durante o torneio. O foco mantém-se, contudo, na conquista coletiva do Mundial, onde cada detalhe poderá fazer a diferença em jogos a eliminar.