Política

PAN critica greve da CP e pede prudência aos trabalhadores

há 4 horas

A porta-voz do PAN pediu sensatez aos grevistas da CP e afirmou que a greve não resolve os problemas da empresa. O partido opõe-se a mudanças na legislação sobre o direito à greve.

PAN critica greve da CP e pede prudência aos trabalhadores

Inês de Sousa Real, porta-voz do Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), fez hoje um apelo ao bom senso dos trabalhadores da CP, que se encontram em greve. Em declarações à imprensa, na praia de Carcavelos, Cascais, a líder do PAN expressou a sua opinião de que a paralisação deveria ter sido adiada para depois das eleições. A sua posição é clara: "a greve, nesta fase de campanha eleitoral, não irá solucionar os problemas da CP e acaba por prejudicar os utentes".

Real salientou a importância da negociação, mesmo num governo em gestão, e acusou o executivo de estar "desatento" às problemática que afetam os cidadãos. Apesar de respeitar o direito à greve e as reivindicações dos trabalhadores, considera que a situação atual só está a trazer desconforto a quem depende dos serviços da CP.

A líder do PAN criticou ainda a postura dos líderes políticos, como Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz, que "deveriam ter conversado com o sector antes de a greve ser convocada". Inês de Sousa Real reafirmou a posição do partido de não apoiar mudanças na lei da greve, defendendo que o direito à greve deve ser proporcional e salvaguardar a utilidade pública.

Relativamente ao contexto da greve, que foi convocada contra a falta de aumentos salariais adequados e a necessidade de negociar condições dignas para os trabalhadores, a greve da CP está marcada para durar até 14 de maio. A paralisação teve um forte impacto, principalmente entre terça e quarta-feira, com a adesão de 14 sindicatos, e, segundo o Tribunal Arbitral, não haverá serviços mínimos durante a greve.

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