Operação SKYS4ALL: Novo desenvolvimento envolve Nininho Vaz Maia e tráfico aéreo

O cantor Nininho Vaz Maia encontra-se sob investigação por suspeitas de branqueamento de capitais, após as buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) na manhã de terça-feira, no âmbito da operação denominada SKYS4ALL. Apesar de ter sido constituído arguido, o artista não é o alvo principal da operação, que já resultou na detenção de duas pessoas.

A PJ revelou que a operação envolveu um total de 33 buscas, tanto em residências como em outros locais, na área da Grande Lisboa. A ação tem como objetivo reunir provas sobre as supostas atividades de um grupo criminoso que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e ao branqueamento de capitais.

A operação contou com o envolvimento de 80 membros da PJ, um juiz de instrução criminal e um magistrado do Ministério Público, sendo coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.

Além das buscas, foram apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma quantia significativa de dinheiro, material de comunicação e documentação relacionada.

Em comunicado, a equipa de Nininho Vaz Maia defendeu a inocência do músico, afirmando que ele colaborou com as autoridades desde o início da investigação. O comunicado destaca que "Nininho está inocente" e manifesta total disponibilidade para auxiliar a Justiça na apuração dos factos.

Segundo informações da SIC Notícias, a PJ teria entrado na residência de Nininho à procura de drogas, mas não encontrou substâncias ilícitas. No entanto, o telemóvel do artista foi apreendido. A mesma fonte sugere que Nininho poderá estar ligado ao transporte de drogas para Espanha e que a rede criminosa utilizava sistemas de comunicação encriptados, justificando a designação da operação.

A CNN Portugal informou ainda que dois outros suspeitos continuam em fuga, incluindo o principal implicado na rede de tráfico. As buscas também abrangeram oficinas de automóveis, incluindo uma em Ameixoeira, Lisboa.