O último adeus a Diogo Jota e André Silva em Gondomar

As cerimónias fúnebres de Diogo Jota e do seu irmão André Silva tiveram lugar este sábado em Gondomar, e contaram com a presença de familiares, amigos, antigos colegas de equipa e um grande número de apoiantes que se reuniram para prestar as suas últimas homenagens aos talentosos futebolistas.

Durante a missa de corpo presente, presidida pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda, a emoção foi palpável, especialmente na mensagem dedicou à família. O bispo expressou a sua preocupação pelos filhos de Diogo Jota, que não puderam estar presentes na cerimónia, e afirmou que “não há palavras” que possam descrever a dor, mas que existem “sentimentos” profundos a unir todos os presentes.

"Queridos Dinis, Mafalda e Duarte, neste momento difícil, estou a rezar por vós. O vosso sofrimento é real, e a dor de ver os restos mortais de um filho é insuportável, especialmente quando se trata de duas urnas. Estamos aqui para compartilhar a nossa dor e para demonstrar que vocês não estão sozinhos”, destacou D. Manuel Linda, conforme reportado pelas várias agências de notícias.

O bispo recordou que a comunidade se reuniu para se despedir não apenas por solidariedade, mas também porque a fé em Deus confere esperança na vida eterna. À medida que a cerimónia prosseguia, foi feito um esforço logístico para garantir que todos os presentes, incluindo os milhares que aguardavam do lado de fora da igreja, pudessem ouvir as palavras de conforto.

Diogo Jota, de 28 anos, e o seu irmão André Silva, de 25, perderam as suas vidas num trágico acidente de viação na madrugada de quinta-feira, na A52, em Cernadilla, Espanha. A carreira de Diogo Jota foi notável, tendo representado clubes como o Liverpool, onde conquistou títulos relevantes e se destacou como um jogador de seleção nacional, acumulando 49 internacionalizações e 14 golos, além de ter sido campeão da Liga das Nações.