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Nuno Lopes defende-se: Relações com A.M. Lukas foram consensuais

A advogada de Nuno Lopes afirma que as relações sexuais com a argumentista A.M. Lukas, alegadamente forçadas, foram consensuais, citando informações contraditórias dos diários da autora.

03/07/2025 16:15
Nuno Lopes defende-se: Relações com A.M. Lukas foram consensuais

A defesa de Nuno Lopes, actor português acusado de violação e abuso de substâncias em relação à argumentista norte-americana A.M. Lukas, emitiu um comunicado a 3 de julho, assertando que as relações sexuais entre ambos foram consensuais.

No comunicado, enviado ao jornal Correio da Manhã, a advogada do actor, Rute Oliveira Serôdio, menciona uma moção para um julgamento sumário apresentada em junho. Este pedido fundamenta-se na crença de que as provas até então apresentadas desmentem as acusações contra Lopes.

Rute Oliveira Serôdio referiu que os diários de A.M. Lukas contêm declarações que contradizem as suas alegações. “No diário, ela admite que, durante o encontro, estava acordada e activa, expressando verbalmente o desejo de ter relações sexuais com Nuno”, destacou a advogada.

Ainda segundo o comunicado, no dia 28 de abril de 2006, Lukas terá questionado Nuno de forma sedutora se ele iria ter relações com ela, ao que o actor questionou se essa era realmente a sua vontade.

No que diz respeito às alegações de que Nuno a tenha drogado, a advogada argumentou que “não existem provas de que Lukas tenha sido droganada, sendo que as evidências indicam, na verdade, que terá consumido bebidas alcoólicas voluntariamente.”

Adicionalmente, menciona-se que Lukas fez referência à possibilidade de ter sido envenenada por outras pessoas presentes na festa.

Um psiquiatra forense, Elie Auon, observou que o comportamento da argumentista durante o encontro é compatível com um 'blackout' causado por álcool, onde a pessoa age, mas não recorda as memórias do ocorrido.

O comunicado também menciona declarações de Lukas datadas de dezembro de 2022, nas quais ela fala sobre os seus planos para tornar o caso público e publicar as suas memórias.

É importante relembrar que A.M. Lukas, que se identifica como não-binária, interpôs um processo em Nova Iorque em Novembro de 2023, alegando que Nuno Lopes a drogar e violou em 2006, durante o Festival de Tribeca.

Em resposta às acusações, Nuno Lopes reafirmou a sua inocência, sublinhando que é “moral e eticamente incapaz de cometer tais actos” e que nunca prejudicaria alguém em situação de vulnerabilidade por causa de álcool ou outras substâncias.

A defesa reiterou que o pedido de julgamento sumário foi fundamentado na evidência de inocência de Lopes.

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