A madrugada foi marcada por novos ataques israelitas na Faixa de Gaza, que ceifaram 17 vidas, segundo informações das autoridades sanitárias do Hamas.
Numerosas vítimas em Beit Lahiya e na cidade de Gaza – Um bombardeamento aéreo em Beit Lahiya, no norte do enclave, ceifou a vida de 10 pessoas, conforme dados das autoridades sanitárias controladas pelo Hamas. Noutro incidente, na cidade de Gaza, uma casa foi atingida, levando à morte de 7 pessoas, entre elas duas mulheres, e deixando duas pessoas feridas, de acordo com o serviço de emergência do Ministério da Saúde de Gaza.
Operações militares e bloqueios rigorosos – Desde a suspensão do cessar-fogo com o Hamas no mês passado, Israel tem efetuado operações militares diárias contra Gaza. Desde março, as forças israelitas impuseram um bloqueio que restringe o fornecimento de alimentos, medicamentos e outros recursos essenciais para os dois milhões de palestinianos que residem no enclave.
Contexto do conflito e tensões crescentes – O conflito reascendeu após um ataque de comandos do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no rapto de 251 indivíduos. Atualmente, o Hamas detém 59 reféns, com Israel a admitir a possibilidade de 24 ainda estarem vivos. Em retaliação, a ofensiva israelita tem causado mais de 52 mil mortes, em sua maioria mulheres e crianças, conforme dados do Ministério da Saúde do Hamas.
Declarações e exigências – O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que a ofensiva continuará até à libertação total dos reféns e até que o Hamas seja desarmado ou eliminado. Por sua vez, o Hamas declarou que a libertação dos reféns só será assinada em troca da libertação de mais prisioneiros palestinianos, da implementação de um cessar-fogo duradouro e da retirada completa de Israel de Gaza.