Economia

Ministro da Economia Ignora Protesto dos Trabalhadores das Autarquias

Manuel Castro Almeida, ministro responsável pelas autarquias, admite desconhecer o protesto nacional dos trabalhadores da administração local que ocorreu hoje em Lisboa, evitando comentários.

27/06/2025 16:45
Ministro da Economia Ignora Protesto dos Trabalhadores das Autarquias

O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, declarou desconhecer a manifestação nacional realizada esta manhã em Lisboa por trabalhadores da administração local, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

Questionado pela Lusa sobre o evento, o ministro, que se encontrava à margem da inauguração do novo bloco logístico da Mercadona em Almeirim, afirmou: "Não vou comentar porque não conheço e, portanto, não posso falar do que não sei. Não conheço isso."

O governante acrescentou que existem reuniões habituais promovidas pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, mas reiterou que não tem informações concretas sobre a manifestação mencionada.

A manifestação, que reuniu centenas de trabalhadores de autarquias e empresas municipais, terminou junto ao parlamento e contou com a solidariedade de partidos de esquerda. Os manifestantes exigiram o aumento do salário mínimo para mil euros, assim como melhorias nas condições de trabalho.

Os participantes, provenientes de diversos distritos do continente e ilhas, iniciaram a marcha no Largo Camões, onde entoaram slogans, entre os quais se destacaram: "O custo de vida aumenta, o povo não aguenta" e "não podemos aceitar empobrecer a trabalhar".

A manifestação incluiu assistentes operacionais, técnicos superior e profissionais de setores como a segurança, transportes urbanos e empresas ligadas à gestão de águas, manifestando-se por valorização salarial e a defesa das suas carreiras.

O STAL vem reivindicando um aumento geral dos salários, propondo uma revisão intercalar do salário mínimo para alcançar os 1.000 euros, com um aumento de pelo menos 150 euros para todos os funcionários públicos. Além disso, a organização realça a necessidade de aumentar o subsídio de refeição e melhorar as condições de carreira na administração local.

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