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Lusa expressa indignação pela expulsão de jornalistas da Guiné-Bissau

A administração da Lusa condena a expulsão das suas delegações e de outros órgãos de comunicação da Guiné-Bissau, alertando para o impacto negativo na liberdade de informação e na Lusofonia.

15/08/2025 19:55
Lusa expressa indignação pela expulsão de jornalistas da Guiné-Bissau

A administração da Lusa manifestou hoje a sua forte indignação em relação à expulsão das delegações da Lusa, RTP e RDP da Guiné-Bissau, uma decisão tomada pelo governo deste país.

Na sua declaração, a Lusa considera que tal medida implica a suspensão imediata do serviço noticioso, sublinhando que representa um retrocesso nas relações entre os povos lusófonos, prejudicando a essência da cooperação e da solidariedade que caracterizam a Lusofonia.

A administração alertou que ao limitar o acesso dos cidadãos guineenses a informação diversificada e independente, enfraquece-se o direito fundamental à comunicação livre e o laço crucial entre a Guiné-Bissau e o mundo lusófono.

A Lusa apela ao regresso ao diálogo e à restauração das condições necessárias para a prática de um jornalismo livre naquele território.

Conforme a ordem do governo guineense, os representantes das delegações precisam de abandonar o país até a próxima terça-feira. Até ao momento, não foram reveladas as razões que levaram a esta ação.

Por sua parte, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal também repudiou a decisão, classificando-a de "altamente censurável e sem justificação", e anunciou que irá solicitar esclarecimentos ao governo guineense.

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