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Incêndios de Sátão e Trancoso alastram a Vila Nova de Foz Coa com frentes desafiantes

As chamas dos incêndios que começaram em Sátão e Trancoso chegaram a Vila Nova de Foz Coa, com três frentes ativas e habitações já destruídas em Aguiar da Beira.

15/08/2025 23:50
Incêndios de Sátão e Trancoso alastram a Vila Nova de Foz Coa com frentes desafiantes

Os incêndios que começaram em Sátão e Trancoso uniram-se, alastrando-se a um décimo primeiro município, Vila Nova de Foz Coa. Às 22h15, Jody Rato, segundo comandante regional do Centro, mencionou que o incêndio apresenta ainda três frentes ativas e, apesar de alguma redução na intensidade com a chegada da noite, persiste a dificuldade em combater.

"As dificuldades de combate estão relacionadas com os acessos e a ampla extensão das frentes", sublinhou Rato, realçando que a prioridade tem sido a proteção de pessoas e bens. "Estamos a fazer o máximo para controlar as zonas ativas e, gradualmente, dominar a situação", afirmou.

O incêndio, que se intensificou nas últimas 24 horas a partir de Sátão (Viseu) e Trancoso (Guarda), atingiu também Aguiar da Beira, onde residências ficaram danificadas.

Em Vila Nova de Foz Coa, a frente mais ativa requer maior foco nas operações de combate. "Outras áreas ao longo do incêndio também estão a ser atacadas, dada a sua magnitude", reconheceu Jody Rato.

Sobre as consequências do incêndio, foi confirmado o registo de algumas habitações de primeira necessidade afetadas, embora ainda não exista uma avaliação completa dos estragos.

O incêndio em Vila Boa, no concelho de Sátão, foi detetado nas primeiras horas de quarta-feira, enquanto o alerta para o incêndio em Freches, Trancoso, ocorreu no dia 9 de setembro. No combate ao incêndio de Sátão, estavam mobilizados até às 23h30, 1.026 operacionais com o apoio de 333 veículos, enquanto o incêndio de Trancoso contava com 445 operacionais e 149 veículos.

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