Política

Luís Marques Mendes defende que luto e celebração podem caminhar juntos

há 4 dias

O candidato afirma que a emoção pelo falecimento do Papa Francisco e o entusiasmo pelo 25 de Abril são sentimentos distintos, mas que podem coexistir sem contradição.

Luís Marques Mendes defende que luto e celebração podem caminhar juntos

Luís Marques Mendes afirmou no Porto que o luto pelo Papa Francisco e a celebração do 25 de Abril não se excluem. “As pessoas vão viver o dia com emoção, mesmo sendo véspera do funeral, e são igualmente capazes de se entusiasmar com o 25 de Abril”, afirmou.

Dirigindo-se aos jornalistas na chegada à Faculdade de Economia do Porto, o candidato, que hoje participou da sessão inaugural do ciclo “Abril Político”, recusou a comentar em detalhe o comunicado do Governo relativo às alterações das celebrações, invocando desconhecimento sobre o tema.

Segundo ele, os portugueses irão aproveitar o dia e o feriado, independentemente da situação, uma vez que a data do 25 de Abril “diz sempre muito às pessoas”. Luís Marques Mendes sublinhou ainda que a efeméride acumula importância histórica – marcando 51 anos de liberdade e, neste ano, ressaltando os 50 anos das primeiras eleições democráticas, realizadas pela Assembleia Constituinte.

O ex-líder do PSD salientou que o sentimento de luto pela perda do Papa e o entusiasmo pelas comemorações do 25 de Abril têm naturezas diferentes. “Mesmo neste período de luto, o país vive o desaparecimento do Papa Francisco com emoção e respeito, algo que alcança tanto crentes como não crentes”, afirmou.

O Governo esclareceu que o decreto que impõe o luto nacional não interfere nas celebrações realizadas por entidades públicas ou privadas, afetando apenas a conduta dos membros do executivo. Assim, os eventos festivos previamente marcados para a residência do primeiro-ministro foram adiados para 1 de maio e não cancelados.

Na última quarta-feira, o Conselho de Ministros aprovou a declaração de três dias de luto nacional, que se realizam entre hoje e sábado, e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, informou ainda que as celebrações do 25 de Abril foram adiadas, em respeito à memória do Papa.

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