O porta-voz do Livre, Rui Tavares, defendeu que o partido será crucial para uma solução à esquerda, sublinhando a necessidade de mobilizar e clarificar propostas.
"É o Livre que apresenta as propostas e define o caminho a seguir", declarou Rui Tavares após uma viagem de autocarro em Lisboa, focada nos desafios da mobilidade.
No contexto da campanha eleitoral, ele reafirmou que o Livre tem estado firme na sua posição, propondo uma alternativa de governação à esquerda para evitar que Luís Montenegro, presidente do PSD, continue como primeiro-ministro.
Tavares destacou a importância da mobilização da esquerda, que deve comunicar claramente as suas intenções. Para ele, os partidos precisam saber onde se posicionar, e o Livre tem demonstrado a sua capacidade para exercer funções executivas.
No nono dia da campanha, reiterou que o Livre se tornará essencial para uma alternativa à esquerda, defendendo que é crucial manter-se à frente ou empatar em quarto lugar com a Iniciativa Liberal (IL).
Rui Tavares comparou a abordagem pragmática da direita, que tem um objetivo claro, à estratégia da esquerda, que deve unir-se e ter mais deputados do que a Aliança Democrática (AD) e a IL para formar um governo alternativo.
Ele afirmou que a ética governativa do Livre será "incomparável" com a das outras forças políticas e criticou a IL por querer apenas dialogar com a AD, enquanto incentivou a esquerda a mobilizar o seu eleitorado, sublinhando que é possível superar a direita.