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Jovem preso por tentativa de pichagem no Metropolitano de Lisboa

Um jovem de 30 anos foi apanhado a tentar vandalizar comboios no Metro de Lisboa, levando à sua detenção. Autoridades intensificam vigilância contra o graffiti nas estações.

11/07/2025 22:55
Jovem preso por tentativa de pichagem no Metropolitano de Lisboa

Na madrugada de quinta-feira, um jovem com 30 anos foi detido em Lisboa, após entrar na estação da Encarnação com o objetivo aparente de vandalizar comboios e outros locais nas estações.

A detenção ocorreu cerca da 1h05, quando o suspeito começou a percorrer a galeria da estação em direcção a Moscavide. A Polícia de Segurança Pública (PSP) comentou que haviam indícios claros de que a intenção do detido era a de praticar pichagem.

Durante a abordagem, os agentes encontraram na mochila do jovem sete latas de spray, uma máquina fotográfica, uma máquina de filmar, um cartão de memória e um smartphone. Com isso, as autoridades resolveram notificar o indivíduo para comparecer na Instância Local Criminal de Lisboa, onde enfrenta acusações de introdução em lugar vedado ao público e dano.

Esta detenção fez parte de uma operação do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, que está a intensificar a vigilância nas redes de transportes públicos, garantindo a segurança e proteger os bens dos passageiros.

O Metropolitano de Lisboa, que opera diariamente quatro linhas, está a enfrentar um problema crescente de vandalismo. Em 2021, a empresa retirou cerca de 2.227 metros quadrados de grafites nas suas estações, o que representa um dos piores anos em termos de vandalismo. As linhas mais afetadas foram as Verde, Amarela, Azul e Vermelha.

Recentemente, foram limpos mais de dois mil metros quadrados de 'tags' e grafites em áreas públicas das estações. Para combater este fenómeno, a empresa criou uma equipa dedicada e especializada na remoção deste tipo de vandalismo.

As estações do Metropolitano são frequentemente descritas como "uma galeria de arte subterrânea". No entanto, a PSP e a empresa sublinham que os grafites não são arte, mas vandalismo ao espaço público, com inclusões que podem causar danos graves, como o produto ácido que estraga vidros.

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