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Incêndio sob controlo em Portalegre e Castelo de Vide, revela Proteção Civil

O incêndio que afetou os concelhos de Portalegre e Castelo de Vide está dominado. A Proteção Civil realça que as equipas permanecem ativas nas áreas de risco.

há 2 horas
Incêndio sob controlo em Portalegre e Castelo de Vide, revela Proteção Civil

O incêndio que devastou partes dos concelhos de Portalegre e Castelo de Vide foi oficialmente considerado dominado às 10h19 de hoje, de acordo com uma fonte da Proteção Civil, que confirmou a situação após um reconhecimento aéreo do perímetro afetado.

João Vaz, o 2.º comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, informou que o incêndio consumiu uma variedade de vegetação, incluindo eucaliptos, pinheiros, mato, pastagens e sobreiros, atingindo a Serra de São Paulo, mas sem chegar a invadir a Serra de São Mamede.

O responsável acrescentou que algumas habitações ao longo da orla florestal em Castelo de Vide foram afetadas, mas os danos estão a ser avaliados pela câmara municipal local. O perímetro do incêndio foi estimado em sete quilómetros, enquanto todo o contorno da área abrangia 33 quilómetros.

Com o foco do incêndio agora controlado, continuam as operações de rescaldo e consolidação, com as equipas posicionadas nas áreas onde o risco de reativação é elevado. João Vaz alertou que as condições meteorológicas severas e a acentuada secura dos combustíveis criam uma expectativa de reativações.

O alerta para o incêndio foi dado às 14h01 de quinta-feira, tendo surgido numa área de mato em Tapada do Loureiro, no concelho de Portalegre, e avançado rapidamente para Castelo de Vide, afetando o perímetro urbano da vila.

Na mesma tarde, o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, assegurou que o incêndio estava próximo da vila, mas que não havia habitações em risco naquele momento. Ele descreveu que o fogo se alastrou pela serra de São Paulo e pela Estrada Nacional 521 (EN521), aproximando-se do espaço urbano.

O autarca também relatou uma situação perigosa junto a um posto de abastecimento, que foi rapidamente controlada, sem registo de incidentes. Durante o combate ao incêndio, quatro operacionais, incluindo um sapador florestal e três bombeiros, sofreram ferimentos ligeiros.

Às 11h20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) relatou a mobilização de 236 operacionais, apoiados por 80 viaturas, enquanto várias estradas nacionais e regionais foram cortadas na área afetada.

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