Mobilização da Cruz Vermelha ultrapassa 250 operacionais em resposta a incêndios
Mais de 250 voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa estão a responder a incêndios em várias regiões, com apoio logístico e equipas especializadas activadas.

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) mobilizou, recentemente, mais de 250 operacionais, acompanhados por cerca de 30 elementos de logística e 50 viaturas, para fazer face aos incêndios que grassam em diversas partes do país. Esta informação foi divulgada hoje pela organização.
No seu comunicado, a CVP detalhou que as suas equipas se encontram ativas em locais como Vila Real, Trancoso, Sátão e Piódão. Este último está a contar com o auxílio da Equipa de Drones, que fornece imagens visuais e térmicas ao posto de comando, facilitando assim a tomada de decisões estratégicas.
As localidades de Vila de Coja (Arganil) e Oliveira do Hospital viram ser ativadas Zonas de Concentração e Apoio à População (ZCAP), que proporcionam abrigo, alimentação e cuidados básicos à população que, por motivos de segurança, teve de abandonar temporariamente as suas casas.
A organização também sublinhou a sua colaboração contínua com os serviços de proteção civil municipais para avaliar as necessidades emergentes. Em coordenação com o INEM, a CVP reforçou o Sistema de Integração de Emergência Médica, tendo mobilizado 40 ambulâncias para o transporte e socorro das pessoas afectadas.
Em Sabrosa (Vila Real) e Ponte da Barca, as unidades REST SPACE foram criadas para garantir condições de descanso, higiene, alimentação, apoio psicossocial e recuperação física aos cerca de 600 operacionais envolvidos no combate ao fogo.
Além disso, a CVP mantém uma sala de crise em funcionamento no Centro de Operações de Emergência, disponível 24 horas por dia, para coordenar a resposta no terreno.
Este reforço de recursos ocorre no mesmo dia em que Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para solicitar o envio de quatro aviões Canadair, registo que o transforma no sétimo país a acionar este mecanismo europeu este ano, conforme indicado pelo comandante nacional de proteção civil, Mário Silvestre.