EUA confirmam envio de armamento para a Ucrânia através da NATO
O Presidente Donald Trump revelou que os EUA estão a vender armas à NATO, que posteriormente as fornecerá à Ucrânia, numa altura em que o país precisa urgentemente de reforços militares.

Na passada quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o seu país está a enviar armamento para a NATO, que por sua vez arca com os custos. “Estamos a transferir armas para a NATO, e a NATO está a pagar por essas armas, totalmente”, afirmou Trump numa entrevista à NBC.
Ele explicou ainda que as armas enviadas são destinadas à NATO e que a aliança fará a doação dos equipamentos à Ucrânia. “É um processo eficiente, com a NATO a assumir as despesas”, detalhou o Presidente.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, acrescentou que muitas das armas requisitadas pela Ucrânia estão, na verdade, a ser operadas por aliados da NATO na Europa. “Transportar armamento da Alemanha para a Ucrânia é significativamente mais célere do que esperar por novos envios vindos dos EUA”, disse Rubio durante uma conferência na Malásia.
A Ucrânia expressou a sua necessidade urgente de sistemas de defesa aérea Patriot, fabricados nos EUA, para proteger o país contra os ataques aéreos russos. Apesar de anteriormente ter sinalizado hesitação na ajuda militar, Trump reafirmou que os envios de armamento defensivo para a Ucrânia irão continuar, mesmo após uma pausa nos fornecimentos.
Recentemente, as autoridades norte-americanas informaram que munições de 155 mm e foguetes guiados de precisão estão a caminho da Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que o país solicitou mais 10 sistemas e mísseis Patriot a várias nações. A Alemanha e a Noruega estão entre os países dispostos a ajudar, com a Alemanha a oferecer dois sistemas e a Noruega um.
Além disso, Zelensky destacou a necessidade urgente de 'drones' interceptores para neutralizar os 'drones' Shahed, de produção russa.