A comunidade internacional comemorou o cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão, desejando que a trégua leve a uma paz duradoura e à solução de conflitos antigos.
O anúncio do cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão hoje gerou reações positivas a nível mundial. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou a sua satisfação com a decisão, desejando que esta possa "facilitar uma paz duradoura". O seu porta-voz afirmou que esta medida é um "passo positivo para pôr fim às hostilidades atuais e aliviar tensões".
"Este acordo pode ajudar na resolução de questões mais abrangentes entre os dois países", acrescentou Guterres.
A França também se manifestou, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, a considerar a escolha dos dois países como "responsável". Ele fez ainda um apelo para que ambas as partes garantam um cessar-fogo duradouro e continuem a luta contra o terrorismo.
O Reino Unido manifestou-se igualmente favoravelmente, com o chefe da diplomacia britânica, David Lamy, a saudar o cessar-fogo como "extremamente bem-vindo", solicitando que ambos os lados mantenham a calma, uma vez que a redução de tensão é benéfica para todos.
Em Berlim, o ministro dos Negócios Estrangeiros elogiou a iniciativa, considerando-a "um passo significativo para acabar com a escalada do conflito", sublinhando a importância do diálogo, enquanto o governo alemão mantém contacto com as duas partes.
No Médio Oriente, o Irão, que se ofereceu como mediador, expressou a esperança de que este acordo permita "uma paz duradoura", com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros a apelar à redução das tensões.
Da Arábia Saudita chegou um sinal de otimismo, onde o ministério local elogiou a "sabedoria e contenção" de ambos os lados e reafirmou o apoio à resolução pacífica das disputas.
Por fim, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão revelou que conversou com o seu homólogo da China, Wang Yi, que destacou a "contenção demonstrada pelo Paquistão" durante esta crise.
Este conflito, que se intensificou após um atentado em abril que resultou em 26 mortes, levou a um aumento significativo na violência, culminando agora com este cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, pondo fim à pior escalada de conflitos neste século.
Os líderes militares de ambos os países têm uma reunião agendada para a próxima segunda-feira, onde discutirão detalhes adicionais do acordo.