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Esperança renasce nas negociações de paz para a Ucrânia, afirma o Papa

O Papa Leão XIV expressou otimismo nas negociações para acabar com a guerra na Ucrânia, destacando a importância da oração e do diálogo durante a sua saída de férias em Castel Gandolfo.

19/08/2025 22:05
Esperança renasce nas negociações de paz para a Ucrânia, afirma o Papa

O Papa Leão XIV manifestou, esta manhã, um sentimento de esperança em relação às negociações em curso para a resolução do conflito na Ucrânia. A afirmar isso, o pontífice foi questionado à saída do Palácio de Castel Gandolfo, onde passou alguns dias de férias. “Há esperança, mas é fundamental continuar a trabalhar arduamente, a rezar e a buscar honestamente um caminho que nos leve à paz”, disse o Papa aos jornalistas, enquanto se dirigia ao Vaticano.

Desde a sua eleição em maio, o Papa tem reiterado a sua preocupação pela situação na Ucrânia, destacando que já se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ofereceu o Vaticano como um local para possíveis negociações. Além disso, mencionou que mantém comunicações regulares com outros líderes envolvidos no conflito, afirmando: “De vez em quando falo com alguns. É essencial rezarmos e encontrarmos maneiras de avançar”.

As suas declarações ocorreram pouco antes do final das suas férias, enquanto o cenário internacional sobre a guerra se complica ainda mais. Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, organizou uma cimeira na Casa Branca, onde se reuniram vários líderes, incluindo Zelensky e altos representantes da NATO e da União Europeia, para discutir a situação na Ucrânia.

Analisando a recente cimeira no Alasca entre Trump e Putin, onde a questão de um cessar-fogo foi debatida, o Papa observa que as conversações entre Moscovo e Kiev ainda permanecem em um impasse. A guerra, que começou em 2022, já causou um elevado número de vítimas, e os recentes bombardeios a cidades ucranianas aumentaram ainda mais a urgência de uma solução pacífica.

A Rússia, por sua vez, mantém a sua posição, exigindo a cedência de quatro regiões ucranianas e a anulação da adesão da Ucrânia à NATO como condição para um acordo de paz, propostas que foram rejeitadas por Kiev.

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