Este sábado, 3 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante. Conheça esta condição inflamatória que afeta a mobilidade.
No dia 3 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, uma doença reumática crónica que se caracteriza pela inflamação das vértebras e pela eventual fusão das articulações sacroilíacas, que ligam a parte inferior da coluna à bacia.
Aqueles que padecem desta condição enfrentam limitações significativas na mobilidade e uma diminuição da flexibilidade da coluna vertebral, tornando-a mais rígida.
Conforme informações do site da CUF, a espondilite anquilosante afeta, em média, uma em cada 200 pessoas em todo o mundo. O surgimento da doença é mais comum entre os 20 e os 30 anos, raramente ocorrendo após os 45 anos, e afeta predominantemente os homens, embora, quando aparece nas mulheres, a evolução tende a ser mais positiva.
Embora frequentemente surja de forma isolada, a doença pode também estar associada a outras condições, como a psoríase ou doenças inflamatórias intestinais.
Quais são os sinais da doença?
Os sinais mais comuns incluem dor nas costas, rigidez matinal e fadiga, que se agravam com a inatividade.
O que está por trás da Espondilite Anquilosante?
As causas exatas da espondilite anquilosante ainda não são totalmente compreendidas. Contudo, existe uma ligação conhecida com o antigénio HLA-B27, um marcador genético que parece provocar uma resposta imune anómala a certos microrganismos, possivelmente iniciando o processo da doença.