Embarcação da IL enfrenta contratempos, mas Rui Rocha promete um futuro promissor

Num evento agendado para esta manhã na Póvoa de Varzim, Rui Rocha, acompanhado pelo ex-líder da IL e candidato pelo círculo do Porto, Carlos Guimarães Pinto, embarcou no barco Silva Marques com a intenção de discutir temas relacionados com o trabalho e a pesca.

Contudo, após apenas 10 minutos no mar, a embarcação foi forçada a voltar ao porto sem conseguir ultrapassar a barra, tendo à espera no regresso um jipe e dois agentes da Polícia Marítima.

As explicações dadas pela equipa da IL e pela tripulação foram de que não existia a autorização necessária para a navegação ou que o número de tripulantes excedia o permitido, uma situação que Rui Rocha não hesitou em comentar.

Ao expressar o seu desalento pelo insucesso da viagem, Rocha fez questão de frisar que a situação ilustra a excessiva burocracia existente em Portugal. "Esta interpretação que levaram a cabo, de que a viagem era de carácter comercial, revela as dificuldades que encontramos. O que se pretendia era um espaço de liberdade de informação e acho que é um exemplo claro do excesso de regulamentação", lamentou.

O líder da IL apela aos eleitores para que, no dia 18 de maio, deem o seu voto ao partido, a fim de promover a clarificação da legislação e a redução da burocracia, afirmando que "temos de simplificar o país e tornar as leis mais claras".

No contexto da pesca, Rocha elucidou que, tal como muitas outras profissões em Portugal, esta sector não proporciona a compensação justa aos seus trabalhadores. "As pessoas que trabalham arduamente na pesca merecem recompensas adequadas ao seu esforço. É necessário um país que facilite o trabalho e reduza a carga burocrática para os pequenos empresários e comerciantes", defendeu.

Em meio a este percalço, Rui Rocha demonstrou confiança num futuro em que a IL possa liderar na implementação de mudanças significativas, prometendo "baixar impostos para quem gera riqueza no país" e "simplificar o funcionamento do Estado".