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Edan Alexander prepara-se para o regresso após meses de cativeiro

há 5 horas

O jovem israelo-americano capturado em outubro está prestes a ser libertado, após negociações entre o Hamas e os EUA, sem acordo de cessar-fogo.

Edan Alexander prepara-se para o regresso após meses de cativeiro

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram hoje que estão prontas para receber Edan Alexander, um jovem israelo-americano de 21 anos, que foi feito refém no ataque de 7 de outubro e que deverá ser libertado entre as 18h00 e as 18h30 locais, conforme revelou o The Jerusalem Post.

A libertação de Alexander é resultado de uma negociação entre o Hamas e os Estados Unidos, destacando a intervenção do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Este salientou que o resgate ocorreu sem necessidade de um cessar-fogo com o grupo islamita, atribuindo o êxito à pressão contínua das IDF sobre Gaza e ao apoio norte-americano.

Após a libertação, Edan será entregue à Cruz Vermelha e posteriormente encontrado pela IDF em Re'im, nos arredores de Gaza, onde receberá os cuidados médicos necessários e terá algum tempo para se preparar antes de rever a sua família.

Este procedimento segue um protocolo já utilizado em casos anteriores envolvendo reféns do Hamas. A família de Alexander estará acompanhada por um representante do primeiro-ministro e seguirá para o Hospital de Tel Aviv para avaliações médicas.

Se necessário, Alexander será transportado para o Centro Médico Soroka, em Beersheba, ou para o Centro Médico Barzilai, em Ashkelon, caso necessite de cuidados mais avançados.

A família expressou a sua gratidão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao seu enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, que estão em Israel para facilitar o processo de libertação. Trump tem planos de visitar o Médio Oriente ainda esta semana.

Edan Alexander foi capturado no violento ataque de 7 de outubro, que resultou em cerca de 1.200 vítimas fatais e mais de 250 reféns. Deste total, 58 permanecem em cativeiro em Gaza, enquanto 34 foram declarados mortos pelo exército israelita.

Desde aquele dia trágico, Israel reagiu a estes ataques com uma campanha militar em Gaza, que resultou até à data numa devastação significativa e em mais de 52 mil mortes.

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