A antiga promessa europeia enfrenta momentos obscuros no AC Milan, treina isoladamente e mantém-se longe dos holofotes, apesar do contrato milionário.
Divock Origi, outrora aclamado como uma das maiores promessas do futebol europeu, tem vindo a viver uma fase complicada e repleta de incógnitas no AC Milan. Chegado a San Siro no verão de 2022 a custo zero, após o fim do contrato com o Liverpool, Origi teve uma passagem insatisfatória, registando apenas dois golos e uma assistência em 36 jogos.
Após uma temporada aquém das expectativas, o jogador foi emprestado ao Nottingham Forest, onde também não conseguiu impressionar. O seu retorno ao AC Milan não trouxe soluções, tendo sido imediatamente informado pelo corpo técnico – comandado na altura por Paulo Fonseca – de que não integrava os planos para o plantel principal.
Na ocasião, o diretor desportivo, Zlatan Ibrahimovic, declarou que Origi, juntamente com Ballo-Touré, integraria o AC Milan Futuro, equipa de sub-23, devido ao facto de não fazerem parte da estratégia para a equipa principal. Desde então, o avançado tem sido visto apenas a treinar sozinho, entre Florença e Roma, mesmo com as recentes novidades, como a chegada de Sérgio Conceição, não lhe a trazendo uma nova oportunidade.
Mesmo com um contrato que se estende até junho de 2026 e um salário líquido anual de aproximadamente quatro milhões, o silêncio do jogador nas redes sociais – não publicado nada desde julho de 2024 – contribui para o crescente mistério em torno do seu destino no clube milanés.