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Dieta Vegetal Reduz Risco de Cancros em 25% Segundo Novo Estudo

Uma investigação recente revelou que uma dieta exclusivamente vegetal pode diminuir em 25% as probabilidades de desenvolver cancro em comparação com dietas carnívoras.

13/08/2025 11:55
Dieta Vegetal Reduz Risco de Cancros em 25% Segundo Novo Estudo

Um estudo recente sugere que a eliminação de carne e laticínios da dieta pode levar a uma redução significativa do risco de cancro mortal, com uma diminuição de até 25%. Esta pesquisa envolveu 80.000 participantes e destacou que aqueles que seguem uma dieta totalmente vegetal apresentam uma probabilidade consideravelmente menor de desenvolver cancro em comparação com os que consomem carne, com especial ênfase na diminuição das taxas de cancro da mama e da próstata em homens jovens.

Realizada por cientistas da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, a investigação acompanhou membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia ao longo de oito anos. Os resultados mostraram que os vegetarianos eram 12% menos propensos a desenvolver cancro, com reduções notáveis nas taxas de cancro colorretal (21%), cancro de estômago (45%) e linfoma (25%). Os ovo-lacto-vegetarianos, que consomem laticínios e ovos, apresentaram menor risco de cancro no sangue, enquanto aqueles que incluem peixe na dieta eram menos propensos a desenvolver cancro colorretal.

Além disso, o estudo revelou que os vegetarianos tendem a ter um estilo de vida mais saudável, apresentando índices de massa corpórea mais baixos, consumo reduzido de álcool e tabaco, e uma frequência superior de atividade física. Contudo, os investigadores alertaram para a dificuldade de isolar esses fatores, que podem também influenciar as taxas de cancro.

As conclusões foram publicadas no The American Journal of Clinical Nutrition e surgem num contexto de crescente preocupação sobre o aumento inexplicável de casos de cancro entre os jovens. Uma análise global recente indicou que as taxas de cancro colorretal em pessoas abaixo dos 50 anos aumentaram em 27 países, com a Inglaterra registando um aumento anual médio de 3,6% e os EUA cerca de 2%.

Embora o cancro do intestino esteja frequentemente associado à obesidade, especialistas alertam que a doença também afeta indivíduos em boa forma física. Fatores ambientais, como exposição a plásticos e poluição, têm sido apontados como potenciais causas. Os sintomas do cancro do intestino incluem dor abdominal, inchaço e fadiga extrema, podendo o diagnóstico ser complicado devido à ausência de sintomas em estágios iniciais.

Adicionalmente, outros tipos de cancro têm visto uma subida entre os grupos etários mais jovens, com ressalvas para o aumento observável no cancro da mama metastático entre mulheres com menos de 40 anos. O linfoma é atualmente o tipo de cancro mais prevalente entre os jovens.

Pesquisas na área da saúde sugerem que uma combinação de fatores genéticos, estilo de vida e ambientais estão a impulsionar esta alarmante tendência.

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