Política

Custo de vida em Portugal e taxa de carbono em debate pela ADN

há 23 horas

A Alternativa Democrática Nacional (ADN) critica o elevado custo de vida em Portugal e defende a eliminação da taxa de carbono para aliviar os combustíveis.

Custo de vida em Portugal e taxa de carbono em debate pela ADN

A Alternativa Democrática Nacional (ADN) expressou, nesta sexta-feira, a sua preocupação com o "custo de vida escandaloso" dos portugueses, destacando que a comparação com o panorama espanhol é alarmante. Joana Amaral Dias, cabeça de lista da ADN por Lisboa, mencionou que "os preços em Portugal subiram dez vezes mais do que os salários desde antes da pandemia", causando angústia nas famílias que constantemente se deparam com escolhas difíceis entre pagar despesas essenciais.

Durante uma visita a Elvas, no distrito de Portalegre, Amaral Dias partilhou as suas observações após cruzar a fronteira e visitar Badajoz. "Do lado espanhol, os preços são consideravelmente mais acessíveis", afirmou, revelando que muitos portugueses optam por fazer compras em Espanha. Ela destacou que os combustíveis na Espanha são entre 10% a 20% mais baratos, uma bilha de gás custa metade do valor e muitas opções no cabaz alimentar são significativamente mais baratas, apesar do salário médio em Espanha ser 40% superior ao de Portugal.

Joana Amaral Dias não hesitou em afirmar que "o povo português está a ser roubado" e responsabilizou a subida da inflação pelo plano europeu de mitigação dos efeitos económicos da pandemia e pela exploração por parte das grandes redes de supermercado.

Relativamente à questão dos combustíveis, a política propôs "o fim da taxa de carbono", sublinhando que "não há justificativa que suporte o encargo acrescentado sobre o preço final" da gasolina e do gasóleo.

Na sua visita ao quartel dos Bombeiros de Elvas, acompanhada por Bruno Fialho, presidente da ADN, Joana Amaral Dias tomou conhecimento das dificuldades enfrentadas pela corporação, incluindo problemas com o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). "Em diversas áreas do interior de Portugal, o SIRESP falha e sem sinal. Isto é totalmente inaceitável, pois muitas pessoas, incluindo idosos e crianças, ficam vulneráveis, mesmo após tantos investimentos", destacou.

Amaral Dias também ironizou sobre as soluções propostas para o SIRESP, referindo que a ideia de criar mais um grupo de trabalho parece uma forma de gerar "mais cargos para um trabalho que já deveria estar concluído há muito tempo".

Num gesto simbólico de apoio, Joana Amaral Dias e Bruno Fialho entregaram paletes de água à corporação de bombeiros, apelando à solidariedade dos portugueses para apoiar as corporações de bombeiros por todo o país.

Tags:
#CustoDeVida #Solidariedade #PolíticaResponsável