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Carlos Lopes abre o jogo sobre a luta contra o cancro: "Se for para remover, que assim seja"

O icónico atleta português Carlos Lopes partilha a sua experiência com o cancro numa entrevista com Daniel Oliveira, que será exibida na SIC a 12 de julho.

11/07/2025 20:40
Carlos Lopes abre o jogo sobre a luta contra o cancro: "Se for para remover, que assim seja"

No próximo sábado, dia 12 de julho, o ex-atleta e campeão olímpico Carlos Lopes será o convidado em destaque no programa 'Alta Definição', da SIC, onde terá uma conversa reveladora com Daniel Oliveira.

Num breve extrato divulgado nas redes sociais, Lopes falou pela primeira vez sobre o seu diagnóstico de cancro. Recordou com uma notável determinação: "Quando fui diagnosticado com cancro na boca, consultei o médico. Ficaria preocupado? Não! Se for para remover, que assim seja. No dia da operação, disse-lhe: 'Vamos resolver isso. Quanto mais rápido, melhor'."

Com 78 anos, o campeão olímpico mostrou uma visão otimista da vida, afirmando que "a vida é uma festa" e que muitas vezes somos nós que complicamos as coisas. "O cancro na boca não me amedrontou em nada. Já enfrentei tantas dificuldades, por que razão deveria ter medo?"

Carlos Alberto de Sousa Lopes, natural de Viseu e nascido em fevereiro de 1947, destacou-se como um dos mais renomados atletas da sua era, deixando uma marca indelével na história do atletismo português.

Durante a entrevista, Lopes recordou o seu maior sonho: "Sempre quis ser campeão olímpico". A sua ambição concretizou-se há 40 anos, quando conquistou a primeira medalha de ouro olímpica para Portugal na maratona dos Jogos de Los Angeles, apenas dias depois de ter sofrido um atropelamento.

No ano de 1984, Lopes sofreu um acidente em Lisboa, quando foi colhido pelo comandante da TAP, Lobato de Faria. Na altura, pensou que não conseguiria viajar para Los Angeles, mas não só recuperou a tempo, como também se tornou o primeiro português a vencer uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

Além da sua medalha de ouro, Lopes já tinha alcançado o segundo lugar na maratona de 10.000 metros nos Jogos de Montreal, em 1976.

O seu extraordinário percurso levou a que fosse distinguido com quatro condecorações: Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique (1977), Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1984), Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1984) e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1985).

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