CADELA FUGIU EM AEROPORTO DE SÃO PAULO E TRANSPORTADORA ACUSADA DE NEGLIGÊNCIA
Tap é alvo de críticas após cadela fugir ao chegar a São Paulo. Tutora denuncia inadequações na transportadora e a falta de apoio dos funcionários.

O caso de uma cadela chamada Esperança que fugiu no Aeroporto Internacional de São Paulo, após um voo da TAP vindo de Lisboa, está a gerar controvérsia e acusações de negligência. A tutora de Esperança, Jaqueline Ramos, relatou que ao receber a transportadora, esta estava vazia e danificada.
Jaqueline, que vive em Portugal há sete anos, afirmou que teve um bom processo de pesagem, raio-X e documentação, mas criticou a TAP pelo manuseio da transportadora em Lisboa. Ela pediu que os funcionários utilizassem abraçadeiras de plástico que trouxe consigo e foi-lhe assegurado que tudo seria feito corretamente. No entanto, ao aterrar em São Paulo, a sua amiga Alexia deparou-se com a transportadora aberta e sem a cadela.
Segundo a jovem, quando buscou ajuda junto aos funcionários do aeroporto e da TAP, foi ignorada, e o trabalhador que a atendeu alegou que "a cadela abriu a porta sozinha". A situação agravou-se quando, do lado de fora do terminal, a mãe de Jaqueline viu Esperança a ser devolvida por funcionários do aeroporto que a encontraram, reconhecendo a voz familiar da sua tutora.
O diretor da TAP no Brasil defendeu-se, afirmando que foi oferecida a opção de transportar o animal no porão e que esta foi recusada. A mãe de Jaqueline, Miriam Áurea, criticou ainda o estado da transportadora, que apresentava peças danificadas. “Encontrei a Esperança por minha conta e, quando a trouxeram de volta, disseram que precisavam que ela passasse pelo serviço veterinário, mas um trabalhador chegou a afirmar que ela não tinha dono”, revelou.
A TAP ainda não se pronunciou oficialmente sobre as alegações de negligência. O Aeroporto Internacional de São Paulo, por sua vez, declarou que a responsabilidade pelo transporte de animais pertence unicamente às companhias aéreas ou aos seus prestadores de serviço.