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Bielorrússia é convidada a integrar cimeira do BRICS no Brasil

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia irá participar na cimeira do BRICS, que se realizará no Rio de Janeiro, representando o país como Estado parceiro.

há 5 horas
Bielorrússia é convidada a integrar cimeira do BRICS no Brasil

A Bielorrússia, que atua como Estado parceiro, fará a sua estreia na cimeira do grupo BRICS, marcada para este domingo e segunda-feira no Rio de Janeiro, conforme anunciado pela diplomacia de Minsk.

O ministro dos Negócios Estrangeiros bielorrusso, Maxim Rizhenkov, será a figura em destaque, participando no plenário alargado e usufruindo de reuniões bilaterais com representantes de outras nações membros e parceiros, em nome do Presidente Alexander Lukashenko.

Após ter sido aceito como membro associado em 11 de novembro de 2024, durante a cimeira realizada em Kazan, na Rússia, a Bielorrússia reforça a sua presença na esfera internacional.

Além deste país, o Brasil também extendendeu convites a outros Estados parceiros, incluindo Turquia, Cazaquistão, Argélia, Cuba e Bolívia.

Dentre as ausências notáveis, destacam-se os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, devido a um mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI), e da China, Xi Jinping.

O TPI emitiu, em 17 de março de 2023, um mandado de captura contra Putin por alegações de crimes de guerra relacionados à deportação de crianças de áreas ucranianas ocupadas, após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

O BRICS, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiu-se nos últimos anos, agora abrangendo países como Egito, Irão, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Arábia Saudita e Indonésia, totalizando 11 membros efetivos que participam ativamente nas suas reuniões, com direito a voz e voto.

A novidade da cimeira de Kazan foi a introdução do conceito de país associado, permitindo que nações como Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Nigéria, Malásia, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietname participem como mera audiência.

Em 2023, os 11 membros efetivos representavam 39% da economia global e quase 49% da sua população, além de serem responsáveis por 26% das exportações e 22% das importações mundiais, bem como detentores de 72% das reservas de terras raras e significativos percentuais na produção de petróleo e gás natural.

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