A PSP intensificou a vigilância sobre a campanha do Chega, após protestos da comunidade cigana, destacando a prevenção em arruadas e a presença policial em eventos.
A primeira semana da campanha eleitoral do Chega tem sido marcada por manifestações por parte de membros da comunidade cigana. Hoje, seguindo a tendência dos últimos dias, um grupo de cidadãos ciganos voltou a estar presente nas iniciativas do partido, acusando-o e ao seu líder, André Ventura, de promover atitudes racistas.
O incidente mais grave ocorreu na passada quinta-feira em Braga, onde cerca de 20 pessoas da comunidade cigana manifestaram-se, cuspindo em André Ventura e denunciando o partido como "fascista e racista". Em resposta a este episódio, a Polícia de Segurança Pública (PSP) aumentou a sua atenção à campanha do Chega, especialmente durante as arruadas, de forma preventiva, resultando numa maior presença policial nas ações do partido.
Uma fonte da PSP esclareceu que, em vários casos, partidos políticos comunicam previamente os locais das suas campanhas, permitindo uma monitorização mais eficaz. No entanto, não foram especificados quais os partidos que não informam a polícia sobre as suas iniciativas.
Em outros acontecimentos, Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, foi alvo de um ataque com pó verde durante um comício em Lisboa, perpetrado por dois ativistas que exibiram um cartaz contra os combustíveis fósseis. A Iniciativa Liberal já anunciou a intenção de apresentar queixa contra os envolvidos, destacando que a PSP não se encontrava no local durante o incidente.
No que diz respeito à comitiva da Aliança Democrática e com a presença de Luís Montenegro, as iniciativas são sempre acompanhadas pela segurança pessoal da PSP, reforçando a importância da segurança nas campanhas eleitorais.