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Astronautas chineses realizam segunda atividade extraveicular na Tiangong

Na quinta-feira, os astronautas da missão Shenzhou-20 completaram uma caminhada espacial de mais de seis horas, destacando avanços na ação de defesa contra detritos.

27/06/2025 07:25
Astronautas chineses realizam segunda atividade extraveicular na Tiangong

Na passada quinta-feira, os astronautas da missão Shenzhou-20, Chen Dong e Chen Zhongrui, realizaram a sua segunda caminhada espacial a partir do módulo central da estação Tiangong, permanecendo no espaço durante cerca de seis horas e meia. O terceiro membro da tripulação, Wang Jie, prestou assistência a partir do interior da estação.

Este evento foi facilitado pelo braço robótico da Tiangong e pela equipa de controlo no centro de operações da Terra, conforme relatado pela Agência de Voo Espacial Tripulado da China.

Durante esta missão, os astronautas implementaram um novo dispositivo que visa proteger a estação de detritos espaciais, além de realizarem inspeções e manutenção em equipamentos externos. Eles também montaram adaptadores que permitirão diminuir em cerca de 40 minutos o tempo necessário para futuras caminhadas espaciais.

Lançada em abril da base de Jiuquan, no noroeste da China, a missão Shenzhou-20 permitirá que a tripulação permaneça em órbita durante aproximadamente seis meses, durante os quais estarão envolvidos em experiências científicas e testes técnicos, além de outras atividades extraveiculares.

A estação Tiangong orbita a Terra a uma altitude de cerca de 400 quilómetros e foi projetada para operar durante pelo menos dez anos. Com o eventual encerramento da Estação Espacial Internacional, da qual a China foi excluída, a Tiangong pode rapidamente tornar-se a única estação espacial ativa no espaço.

Nos últimos anos, a China tem investido significativamente no seu programa espacial, destacando-se pela aterragem bem-sucedida da sonda Chang'e 4 no lado oculto da Lua e pela missão a Marte, tornando-se o terceiro país a aterrar no planeta vermelho, após os EUA e a antiga União Soviética.

O governo chinês ainda tenciona colaborar com a Rússia e outros parceiros para construir uma base científica no polo sul lunar.

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