Política

António Filipe alerta para a urgência de uma intervenção na saúde e na luta contra incêndios

O candidato presidencial António Filipe enfatizou a gravidade da situação no Serviço Nacional de Saúde e as falhas na gestão de incêndios, exigindo responsabilização dos órgãos de soberania.

12/08/2025 21:30
António Filipe alerta para a urgência de uma intervenção na saúde e na luta contra incêndios

António Filipe, candidato à presidência e apoiado pelo PCP, manifestou hoje a sua preocupação com a situação crítica do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante uma conferência de imprensa em Lisboa, após um encontro com jovens no Largo da Severa.

O momento que motivou o seu alerta foi o caso de uma jovem grávida que deu à luz na rua, no Carregado, uma situação que Filipe considerou inaceitável: "No século XXI, não podemos permitir que isto aconteça. Precisamos de um sobressalto coletivo em relação a esta realidade", declarou.

O candidato pediu que todos os órgãos de soberania assumam a sua parte das responsabilidades, dirigindo críticas ao Governo e ao Presidente da República, que considerou dever exigir prestação de contas sobre esta situação dramática.

Filipe sublinhou que o problema vai além das figuras individuais, referindo que a solução exige ações robustas do Governo, como a valorização do SNS e a contratação de profissionais de saúde qualificados. "Não se trata apenas de trocar a ministra se a política permanecer a mesma; é necessário um compromisso sério para mudar esta realidade", frisou.

Quanto à gestão dos incêndios florestais, o candidato não hesitou em imputar responsabilidades ao Governo, destacando a falta de recursos adequados e a inoperacionalidade de três aviões 'Canadair'. "É inaceitável que, após promessas de preparação, os meios não estejam disponíveis quando mais precisamos deles", afirmou, convocando uma urgentíssima necessidade de investigação e responsabilização pelos erros ocorridos nesta área.

Filipe concluiu, reiterando que é vital que se façam exigências claras ao Governo para que situações assim não se tornem uma norma e que se previnam futuros desastres tanto na área da saúde como na luta contra os incêndios.

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