Política

ADN critica Governo por priorizar a indústria bélica

há 6 horas

A Aliança Democrática Nacional manifesta preocupação com a orientação do Governo e da UE em relação a intervenções militares que favorecem a indústria armamentista.

ADN critica Governo por priorizar a indústria bélica

A Aliança Democrática Nacional (ADN) expressou, numa ação de campanha realizada hoje junto à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a sua indignação face à postura do Governo e da União Europeia, que, segundo o partido, estão a promover "guerras por procuração". A líder da lista por Lisboa, Joana Amaral Dias, sublinhou que estas situações não protegem a soberania nacional, mas sim os interesses dos fabricantes de armamento.

A candidata questionou a razão pela qual o país está a ser levado a participar em conflitos fora das suas fronteiras, explicando que "não estamos a defender a nossa soberania, mas sim a envolver-nos em guerras que não nos dizem respeito". Amaral Dias lembrou, ainda, que a Europa foi edificada sobre os princípios da paz e que a "paz pelo comércio" foi um dos motores da criação da União Europeia.

Ao longo da sua intervenção, a porta-voz manifestou dúvidas sobre a proveniência dos fundos destinados ao armamento: "É necessário esclarecer aos cidadãos de onde vêm esses recursos para a guerra. Será que vão retirar dinheiro do Serviço Nacional de Saúde, da já debilitada escola pública ou das pensões dos nossos idosos?", questionou.

Em resposta a uma pergunta sobre a intenção do ADN de liberalizar o uso de armas não letais, Amaral Dias detalhou que tais armas, como gás-pimenta e 'tasers', seriam pensadas para a autodefesa, especialmente de mulheres.

Nas últimas eleições legislativas de 2024, o ADN obteve 1,58% dos votos, totalizando 102.132 sufrágios, o que garantiu ao partido um financiamento superior a 340 mil euros da Assembleia da República.

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#GuerraPorProcuração #IndústriaArmamentista #PazEProgresso