Tragédias sobre quatro rodas: os atletas perdidos em acidentes de viação
Portugal vive momentos de luto ao recordar atletas como Diogo Jota e Zé Beto, cujas vidas foram abruptamente interrompidas em trágicos acidentes rodoviários.

Na madrugada de quinta-feira, a tragédia tocou Portugal com a notícia da morte de Diogo Jota e do seu irmão, André Silva, em um acidente automobilístico na região de Zamora, Espanha. Diogo, que se preparava para regressar a Liverpool após as férias, optou por viajar de carro devido a uma recente operação pulmonar que o impediu de voar. Com ele estava André, que jogava no Penafiel, numa viagem que se revelou fatídica.
O desporto português já conheceu outras perdas dolorosas. Em fevereiro de 1990, o guarda-redes Zé Beto perdeu a vida num trágico acidente na A1 ao perder o controlo do seu veículo, colidindo violentamente com um separador. Na fatalidade, Zé Beto faleceu imediatamente, enquanto a sua mulher e o filho escaparam com ferimentos mínimos.
Quatro anos depois, em 1994, Rui Filipe, com apenas 26 anos, também se tornou vítima de um despiste fatal em Escapães. Na altura, o jogador do FC Porto estava acompanhado pela namorada e um casal amigo após uma celebração, e embora os passageiros tenham sobrevivido, Rui não teve a mesma sorte.
José Antonio Reyes, famoso por ter jogado em clubes como o Sevilha e o Arsenal, também perdeu a vida num acidente na autoestrada entre Sevilha e Utrera em 2019. O seu carro, um potente Mercedes, saiu da estrada e incendiou-se, resultando na morte trágica do jogador e do seu primo, enquanto um terceiro ocupante, também primo de Reyes, sobreviveu inicialmente, mas acabou por falecer devido aos ferimentos.
Recentemente, em março deste ano, a equipa da Oliveirense lamentou a perda de Yvann Martins, de apenas 19 anos, que se tornou outra vítima trágica de um acidente rodoviário na A41, em Gondomar, enquanto representava os sub-19 da sua equipa.