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TPI enfrenta novo ataque cibernético sofisticado

O Tribunal Penal Internacional revelou ter detectado e contido um ataque cibernético direcionado, o segundo nos últimos anos, apesar de não avançar com mais detalhes.

30/06/2025 19:15
TPI enfrenta novo ataque cibernético sofisticado

O Tribunal Penal Internacional (TPI) confirmou hoje ter enfrentado um incidente de cibersegurança sofisticado e dirigido que ocorreu no final da semana passada. Este evento, que é o segundo do seu tipo nos últimos anos, foi prontamente identificado, verificado e contido, segundo informações do Tribunal.

Um representante do TPI, em conversa com a agência de notícias France-Presse, afirmou que não podia divulgar detalhes sobre a data exata da ocorrência. No entanto, adiantou que uma análise de impacto está em curso e que medidas estão a ser implementadas para minimizar os efeitos do ataque.

Com sede na cidade de Haia, onde há uma semana se realizou uma cimeira da NATO com a presença de vários líderes mundiais, incluindo o ex-presidente norte-americano, Donald Trump, o TPI já tinha sido alvo de um ciberataque em setembro de 2023, que classificou como sem precedentes. Embora se suspeita que o motivo deste novo ataque possa ser a espionagem, o Tribunal não divulgou mais detalhes.

O comunicado do TPI não menciona suspeitos relacionados com este ataque, mas a entidade está atualmente a lidar com casos de grande relevância internacional, como é o mandado de detenção contra o presidente russo, Vladimir Putin, acusado de transferir crianças da Ucrânia para a Rússia.

O ex-presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, encontra-se em detenção, aguardando um julgamento por homicídios ligados à sua campanha antidrogas. Além disso, o TPI emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e delitos contra a humanidade durante as operações na Faixa de Gaza.

Essas últimas decisões geraram a indignação dos Estados Unidos, que implementaram sanções contra altos dirigentes do TPI, incluindo juízes e o procurador-geral, Karim Khan.

O TPI é responsável por processar indivíduos suspeitos de cometer os crimes mais graves a nível mundial, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios.

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