A tentativa de agressão a um polícia durante a campanha legislativa gerou condenações unânimes de todos os partidos e levantou questões sobre segurança e imigração.
No terceiro dia da campanha para as eleições Legislativas de 18 de maio, Lisboa viveu um momento de tensão com uma tentativa de agressão a um agente da PSP nas instalações da AIMA do Martim Moniz. O incidente ocorreu na terça-feira, quando um cidadão estrangeiro atacou o polícia com um x-ato. Contudo, felizmente, o agente não sofreu ferimentos, conforme indicado por uma fonte oficial da PSP contactada pela Lusa.
O agressor foi rapidamente desarmado e detido, mas o incidente não passou despercebido, resultando numa onda de reações políticas que se estendeu da Esquerda à Direita. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou seu repúdio pela agressão, sublinhando que a autoridade policia não deve ser comprometida.
"Condeno veementemente o ataque contra um agente da PSP. A segurança dos nossos polícias não pode estar em risco," escreveu o líder do governo através das redes sociais.
Na mesma linha, o presidente do Chega, André Ventura, também expressou sua indignação, designando o ataque como "violento e cobarde", e exortou à necessidade de respeito pela autoridade. Ventura aproveitou ainda para criticar a imigração, questionando: "São estes os 'imigrantes trabalhadores' que a esquerda quer trazer para cá?" e concluiu com o slogan da sua campanha: "Salvar Portugal".
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, também condenou o ato, afirmando que toda e qualquer violência contra agentes de segurança deve ser tratada com firmeza. "O respeito pelas forças de segurança é vital num Estado de Direito," defendeu. A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, por sua vez, pediu uma análise sobre a insegurança na cidade, propondo melhorias em iluminação e policiamento, e reiterou o seu compromisso com a condenação do ataque.