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Tentativa de agressão a agente da PSP no Martim Moniz provoca reações políticas

há 15 horas

A tentativa de agressão a um polícia durante a campanha legislativa gerou condenações unânimes de todos os partidos e levantou questões sobre segurança e imigração.

Tentativa de agressão a agente da PSP no Martim Moniz provoca reações políticas

No terceiro dia da campanha para as eleições Legislativas de 18 de maio, Lisboa viveu um momento de tensão com uma tentativa de agressão a um agente da PSP nas instalações da AIMA do Martim Moniz. O incidente ocorreu na terça-feira, quando um cidadão estrangeiro atacou o polícia com um x-ato. Contudo, felizmente, o agente não sofreu ferimentos, conforme indicado por uma fonte oficial da PSP contactada pela Lusa.

O agressor foi rapidamente desarmado e detido, mas o incidente não passou despercebido, resultando numa onda de reações políticas que se estendeu da Esquerda à Direita. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou seu repúdio pela agressão, sublinhando que a autoridade policia não deve ser comprometida.

"Condeno veementemente o ataque contra um agente da PSP. A segurança dos nossos polícias não pode estar em risco," escreveu o líder do governo através das redes sociais.

Na mesma linha, o presidente do Chega, André Ventura, também expressou sua indignação, designando o ataque como "violento e cobarde", e exortou à necessidade de respeito pela autoridade. Ventura aproveitou ainda para criticar a imigração, questionando: "São estes os 'imigrantes trabalhadores' que a esquerda quer trazer para cá?" e concluiu com o slogan da sua campanha: "Salvar Portugal".

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, também condenou o ato, afirmando que toda e qualquer violência contra agentes de segurança deve ser tratada com firmeza. "O respeito pelas forças de segurança é vital num Estado de Direito," defendeu. A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, por sua vez, pediu uma análise sobre a insegurança na cidade, propondo melhorias em iluminação e policiamento, e reiterou o seu compromisso com a condenação do ataque.

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