O Presidente da República explica a sua ausência nas últimas semanas, ligando-a à campanha e ao debate entre os candidatos à liderança.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, abordou o seu silêncio nas últimas semanas, que coincidiram com o apagão de segunda-feira, explicando que a situação estava ligada à "campanha eleitoral" em curso e ao "último debate" entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.
Segundo Marcelo, "uma intervenção teria o melindre de se dar em plena campanha e na véspera de um debate decisivo, onde a questão do apagão seria, sem dúvida, debatida." Ele destacou que, durante este período, o primeiro-ministro não apenas pediu uma auditoria europeia, mas também decidiu criar uma comissão técnica independente. "Embora houvesse apenas diferenças de opinião quanto ao momento, não houve discordância sobre a validade da comissão", afirmou o Presidente.
Marcelo Rebelo de Sousa concluiu que, em bom senso, respeitou o momento e optou por aguardar as conclusões da referida comissão técnica independente antes de se pronunciar.
Esta declaração ocorreu durante uma visita ao Quartel da Pontinha, onde o Presidente reforçou a importância de aguardar por análises rigorosas antes de fazer comentários sobre o incidente.