O líder socialista abordou, em Leiria, as promessas incumpridas da AD para os pensionistas, afirmando que futuro dos reformados está nas mãos do PS.
No início do terceiro dia de campanha, Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, manifestou-se esta manhã no mercado de Leiria, onde não hesitou em criticar a AD, acusando-a de ter "desiludido os pensionistas". Durante a sua intervenção, o líder socialista foi questionado sobre as alegadas reconciliações da AD com os reformados, defendidas pelo primeiro-ministro Luís Montenegro.
"Não há qualquer reconciliação. É precisamente por isso que Luís Montenegro toca neste assunto, pois sabe que a situação real é preocupante. Os pensionistas viram anunciados aumentos, mas na verdade foram implementados pelo PS quando estávamos na oposição", declarou Pedro Nuno Santos.
O líder do PS sublinhou as iniciativas do seu partido durante o governo, onde foram realizados "seis aumentos extraordinários" superiores aos estipulados de modo legal. Na oposição, introduziram também "um aumento ilegal", enfrentando a oposição da AD.
Pedro Nuno Santos detalhou que "a AD enganou os pensionistas de várias formas". Mencionou o exemplo de um aumento anunciado durante a festa do Pontal, que mais tarde se revelou um bónus sem continuidade. Além disso, falou sobre a expectativa criada com a redução do IRS, que deixou muitos pensionistas a enfrentarem agora surpresas desagradáveis, incluindo novas obrigações de pagamento.
Ele lembrou o caso de Maria Camélia, uma pensionista do Porto, que enfrentará um pagamento de 860 euros de IRS: "Ela não sabe como irá conseguir fazer esse pagamento".
O líder socialista concluiu: "Os pensionistas foram enganados pelo PSD, que prometeu aumentos substanciais nas pensões, mas a realidade mostrou que apenas uma minoria beneficia. Os pensionistas compreendem que o PS é o único partido no qual podem confiar, e temos orgulho nisso".