Mundo

Nova autópsia realizada a Juliana Marins no Brasil para elucidar causas da sua morte

O corpo de Juliana Marins, já em solo brasileiro, foi sujeito a uma nova autópsia em busca de respostas sobre a sua trágica queda no vulcão Rinjani. A família busca esclarecer dúvidas sobre o resgate.

02/07/2025 21:55
Nova autópsia realizada a Juliana Marins no Brasil para elucidar causas da sua morte

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, que chegou ao Brasil na tarde de terça-feira, foi submetido a uma nova autópsia nesta quarta-feira. Juliana faleceu após sofrer uma queda durante uma caminhada no vulcão Rinjani, na Indonésia. Mariana Maris, irmã da jovem, esteve presente no exame realizado no Instituto de Medicina Legal do Rio de Janeiro e aguarda agora os resultados, que podem levar alguns dias devido a exames adicionais necessários.

Mariana expressou o agradecimento da família pelo apoio recebido, mas também criticou a lentidão dos serviços de resgate, revelando que Juliana permaneceu sozinha por quatro dias após o acidente. "Acredito que houve muita negligência no resgate. Vamos continuar a buscar medidas", afirmou.

A família decidiu solicitar uma nova autópsia para esclarecer questionamentos sobre a primeira análise realizada na Indonésia. O pai de Juliana, em entrevista ao RJ2, sublinhou a necessidade de uma confirmação precisa da data e hora da morte para investigar se houve falhas na assistência prestada pelas autoridades indonésias.

A Defensoria Pública da União também se manifestou, solicitando à Polícia Federal que inicie um inquérito, uma vez que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta carecia de informações conclusivas sobre as circunstâncias da morte.

Os resultados da nova autópsia devem ser divulgados em até sete dias. O funeral de Juliana está previsto para ocorrer na sua cidade natal, Niterói, mas a data exata ainda não foi anunciada. Vale recordar que a jovem, que estava em uma viagem solo pela Ásia, foi vista pela última vez em 21 de junho, quando um drone a captou sentada após a queda.

Juliana era formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e decidiu aventurar-se na Ásia, percorrendo diversos países antes de chegar à Indonésia. Durante a caminhada, ela optou por um tour organizado, mas acabou por ficar isolada após se queixar de cansaço, o que levou a críticas sobre a conduta do guia que a acompanhava.

#JustiçaParaJuliana #AventurasPerigosas #NegligênciaNoResgate