Mercados europeus em tendência positiva com foco em taxas e Jerome Powell

Às 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 registava um avanço de 0,73%, situando-se nos 545,82 pontos.

As praças de Londres, Paris e Frankfurt estavam a subir 0,35%, 0,97% e 1,02%, respetivamente, enquanto Madrid e Milão viam um incremento de 0,57% cada uma.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI seguia a tendência positiva, subindo 0,16% para 7.706,23 pontos, em comparação com o máximo registado desde 6 de maio de 2011, que foi de 7.791,75 pontos a 9 de julho.

Hoje, foi divulgada uma subida da taxa de desemprego no Reino Unido, que alcançou 4,7% entre março e maio, representando o valor mais alto desde junho de 2021.

A reação dos mercados surge na sequência de rumores sobre um possível despedimento do presidente da Fed, Jerome Powell, que foram desmentidos mais tarde pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao afirmar que a sua saída é "improvável", a menos que esteja envolvido em um escândalo de fraude.

Após ligeiros avanços na quarta-feira, os futuros de Wall Street mantêm-se mistos e quase estáveis, com o Dow Jones a descer 0,06%, o S&P 500 a subir 0,07% e o Nasdaq a avançar 0,21%.

O Nasdaq, um índice associado a empresas de tecnologia, fechou a subir 0,25% para 20.730,49 pontos.

O Dow Jones terminou a sessão com um aumento de 0,53%, atingindo 44.254,78 pontos, um valor que se compara ao máximo histórico de 45.014,04 pontos alcançado em 4 de dezembro de 2024.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registou um ganho de 0,60%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai subiu 0,37% e o de Shenzhen avançou 1,43%.

A TSMC, maior produtora de 'chips' do mundo, reportou lucros de 398.270 milhões de dólares taiwaneses (equivalente a 13.521 milhões de dólares) no segundo trimestre, um aumento de 60,7% em relação ao ano anterior.

No Japão, o governo anunciou um défice comercial de 2,21 biliões de ienes (cerca de 12.860 milhões de euros) no primeiro semestre de 2025.

A incerteza nos mercados globais, relacionada com as políticas tarifárias dos EUA, levou a um aumento nos preços do petróleo. O Brent, uma referência na Europa, subiu para 68,57 dólares, em comparação com 68,52 dólares na última quarta-feira, enquanto o petróleo West Texas Intermediate avançou para 65,25 dólares.

Os preços do ouro, um ativo tradicionalmente considerado seguro, caíram para 3.329,31 dólares por onça, em relação a 3.349,17 dólares anteriormente.

Os juros das obrigações a 10 anos da Alemanha subiram para 2,701% comparados a 2,686% anteriores.

A bitcoin desvalorizou 1,42%, fixando-se em 118.221,5 dólares, após ter atingido 123.000 dólares na segunda-feira.

Finalmente, o euro desvalorizou-se para 1,1591 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, descendo de 1,1639 dólares na quarta-feira e do máximo de 1,1789 dólares registado a 2 de julho de 2021.