Mercado de ações de Nova Iorque em ascensão, com S&P 500 próximo de novos máximos
A bolsa de Nova Iorque apresenta-se em alta, com o S&P 500 a aproximar-se de um recorde histórico, impulsionado pela transferência da produção da Nike para fora da China.

Pelas 14:35 em Lisboa, o índice industrial Dow Jones registava um aumento de 0,32%, alcançando os 43.527,38 pontos. O índice tecnológico Nasdaq subia 0,30%, situando-se nos 20.229,38 pontos.
Simultaneamente, o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas, avançava 0,22%, atingindo os 6.154,62 pontos. Entre os destaques do índice, a Nike destacava-se com um crescimento de 15,18%, seguida pela Estee Lauder com uma valorização de 5,06%. Em contrapartida, a Newmont registava uma queda de 3,45% e a Palantir uma desvalorização de 2,68%.
A decisão da Nike, anunciada na quinta-feira, de deslocar parte da sua produção para evitar os impactos das tarifas impostas pelo governo dos EUA sobre as importações da China, foi um factor determinante para a valorização da empresa. De acordo com o diretor financeiro da Nike, a produção proveniente da China representa cerca de 16% do calçado que a marca importa para os Estados Unidos, uma quota que se pretende reduzir para um dígito até ao final do ano fiscal de 2026, que termina a 31 de maio do próximo ano.
No seio do Dow Jones, a Goldman Sachs subia 2,58% e a Amazon 2,42%, enquanto a Walmart registava uma perda de 1,27%.
Na quinta-feira, a bolsa de Wall Street havia fechado em alta, com o Dow Jones a subir 0,94%, terminando o dia nos 43.386,84 pontos. Este valor aproxima-se do recorde histórico do índice, que foi de 45.014,04 pontos, verificado a 4 de dezembro de 2024. O Nasdaq também finalizou o dia em alta, com uma valorização de 0,97%, atingindo os 20.167,91 pontos, próximo do seu máximo histórico de 20.173,89 pontos, alcançado a 16 de dezembro de 2024.
Na Europa, os principais índices de Londres, Paris, Frankfurt, Milão e Madrid também registavam valorizações nesse mesmo momento.
Pouco após a abertura de Wall Street, o euro era negociado a 1,1721 dólares, e o barril de Brent para entrega em agosto subia ligeiramente, estabelecendo-se nos 68,15 dólares.