Madonna clama por ação do Papa em defesa das crianças de Gaza
A artista apela ao Papa Leão XIV para que visite Gaza e traga alívio às crianças em sofrimento, destacando a urgência da situação humanitária.

Madonna, a icónica cantora, tornou-se uma das vozes mais proeminentes entre as celebridades que têm alertado para a crise humanitária em Gaza. No dia do aniversário do seu filho, Rocco, a artista usou a sua página de Instagram para fazer um apelo emocionante ao Papa Leão XIV, instando-o a visitar Gaza com urgência.
"Santíssimo Padre,
Por favor, vá a Gaza e leve a sua luz às crianças antes que seja tarde demais", escreveu Madonna. "Como mãe, não consigo suportar o sofrimento delas. As crianças do mundo pertencem a todos nós. O Senhor é aquele a quem não se pode negar a entrada."
Na sua mensagem, Madonna sublinhou a necessidade urgente de abrir os portões humanitários para garantir a segurança das crianças inocentes. "Já não há tempo. Por favor, diga que vai. Com amor, Madonna", acrescentou.
Na legenda da partilha, a 'rainha da Pop' expressou que os políticos não têm a capacidade de mudar esta crise; é a "consciência" que deve liderar. "Hoje, ao celebrarmos o aniversário do meu filho, sinto que o melhor que posso fazer é pedir a todos que ajudem a salvar crianças inocentes do fogo cruzado em Gaza", comentou.
Madonna não hesitou em reconhecer o sofrimento de todos os envolvidos, incluindo as mães dos reféns, e fez um apelo à solidariedade, incentivando os seus seguidores a contribuírem para organizações que ajudam na área, como o World Central Kitchen, Women Wage Peace e Women of the Sun.
Papa Leão XIV, por sua vez, também tem sido uma voz firme em defesa do povo de Gaza. Em várias ocasiões, ele pediu pelo fim do conflito e pelo respeito ao direito humanitário. No final de julho, renovou a sua chamada por um cessar-fogo imediato e pela libertação dos reféns, afirmando que "cada ser humano tem uma dignidade intrínseca conferida por Deus". Durante a oração do Angelus, denunciou a "grave situação humanitária" em Gaza, alertando que o povo está "esmagado pela fome" e "exposto à violência e à morte".