Jovem brutalmente agredida após rejeição a traficante no Rio de Janeiro
Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, faleceu devido a severas lesões após recusar sair com um homem ligado ao tráfico. Durante o velório, a família clama por justiça, desejando que o culpado seja encontrado.
Sther Barroso dos Santos, uma jovem de apenas 22 anos, foi cruelmente assassinada na madrugada de domingo, no Rio de Janeiro, após ter rejeitado uma proposta para deixar uma festa com um homem conhecido pelo nome de Coronel, chefe do tráfico de droga no Muquiço.
O certificado de óbito apontou que a causa da morte foi uma hemorragia subaracnóide, traumatismo craniano e politrauma, segundo informações divulgadas pelo portal de notícias brasileiro g1.
O funeral de Sther teve lugar na quarta-feira, onde sua mãe expressou a dor pela perda e pediu que a justiça fosse feita. A família ainda alega que a jovem foi vítima de violência sexual. A mãe, visivelmente abalada, declarou: “Tirou a minha filha de mim. Eu não vou aguentar, ela era linda e cheia de planos. Eu quero justiça.”
Amigos e familiares compareceram ao velório trajando t-shirts brancas com o rosto de Sther, prestando-lhe uma última homenagem. De acordo com os familiares, Sther havia mantido um relacionamento com Coronel, mas quando a relação terminou, decidiu mudar-se com a mãe para um novo apartamento na Vila Aliança, com o intuito de se afastar do ex-parceiro.
O caso está a ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital do Rio. Coronel, identificado como o principal suspeito e responsável pelo crime, possui 12 mandados de prisão por acusações de organização criminosa e homicídio qualificado e encontra-se foragido.
Os detalhes do crime revelaram que, após recusar sair com Coronel, Sther foi brutalmente espancada por outros membros do tráfego, possivelmente a mando do próprio. O corpo da jovem foi deixado à porta da casa da mãe, apresentando sinais visíveis de violência. Apesar de ter sido levada ao hospital, a sua condição era irreversível.
A irmã de Sther, Stéfany, partilhou nas redes sociais a dor da perda e criticar o suspeito por sua impunidade: “Ele acabou com a vida dela no local onde estávamos refazendo a nossa vida. A minha irmã tinha sonhos, metas. Destruiu a minha família.”