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Interceteção do navio Handala gera polémica entre Israel e a Flotilha da Liberdade

O Israel anunciou a interceção do navio Handala, afirmando que os 21 tripulantes estão seguros, enquanto a Flotilha da Liberdade denuncia a ação como ilegal.

há 5 horas
Interceteção do navio Handala gera polémica entre Israel e a Flotilha da Liberdade

O Governo de Israel confirmou que, no último sábado, a sua Marinha interceptou o navio Handala, da Flotilha da Liberdade, que transportava 21 pessoas, incluindo dois cidadãos espanhóis. O Executivo israelita assegurou que todos os tripulantes estão em segurança e a caminho das suas costas.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel declarou que "a Marinha israelita impediu a entrada do navio na zona marítima da costa de Gaza", reiterando que a ação foi necessária para manter a segurança na região e proteger as águas israelitas.

Por outro lado, a Coligação da Flotilha da Liberdade contestou a legalidade da interceção, uma vez que o Handala se encontrava em águas internacionais, apontando que o seu objetivo era levar ajuda humanitária ao povo palestiniano. A ONG declarou que a ação israelita corresponde a um sequestro dos passageiros.

O cargo do navio incluía bens essenciais como leite infantil, fraldas, alimentos e medicamentos, fundamentais para a população em Gaza. Apesar das críticas, o Governo israelita não respondeu diretamente às acusações, limitando-se a afirmar que "o navio navega em segurança rumo à costa de Israel", enfatizando que "todas as pessoas a bordo estão bem".

Ainda assim, a comunicação oficial concluiu que "as tentativas não autorizadas de violar o bloqueio são perigosas, ilegais e prejudicam os esforços humanitários em curso". Esta situação levanta questões sobre a eficácia e a legalidade das medidas implementadas na região.

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