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Desmistificando a Asma: Verdades e Mitos Revelados por Especialista

há 5 horas

Neste Dia Mundial da Asma, uma especialista esclarece mitos comuns sobre a doença, abordando a importância do exercício, a definição de asma grave e a necessidade de tratamento contínuo.

Desmistificando a Asma: Verdades e Mitos Revelados por Especialista

No contexto do Dia Mundial da Asma, que se celebra a 6 de maio, é fundamental desmistificar algumas noções erradas que circulam sobre esta doença crónica, uma das mais prevalentes a nível global. Para isso, conversámos com Ana de Carvalho Gonçalves, presidente da Associação de Asma Grave, que nos ajudou a esclarecer os conceitos errados que ainda persistem na sociedade.

1 - Exercício físico é proibido para asmáticos

Contrariamente à crença popular, a asma, quando controlada, não deve ser um impedimento para a prática de exercício físico. Contudo, é importante notar que as pessoas com asma grave podem ter dificuldades de controlo e sofrer exacerbações, o que requer precauções adicionais durante a atividade física. Nas fases estáveis, o exercício pode até ser benéfico.

2 - A asma é uma condição exclusiva da infância

A asma e a sua variante grave podem manifestar-se em qualquer idade. Embora muitos casos de asma sejam diagnosticados na infância, é possível que a condição se desenvolva posteriormente. Com o tratamento adequado, a asma pode ser controlada e, em alguns casos, levada a remissão. No entanto, a asma grave muitas vezes exige tratamentos complexos e monitorização rigorosa.

3 - Não é uma doença séria

A asma, na sua forma grave, pode representar um grande desafio. Os efeitos da doença variam de pessoa para pessoa, e muitos pacientes enfrentam dificuldades que impactam as suas atividades diárias, como realizar tarefas domésticas ou sair para ambientes com fumo que podem provocar crises severas. Portanto, a asma é, sem dúvida, uma condição que merece atenção e seriedade.

4 - Medicamentos perdem eficácia ao longo do tempo

A eficácia das medicações para a asma grave depende de um acompanhamento médico contínuo. O médico deve estar sempre atento à adaptação dos tratamentos conforme a evolução da condição. Além disso, a forma como os pacientes gerem a sua medicação também influencia sua eficácia, incluindo o uso correto dos inaladores e a monitorização dos sintomas.

5 - Medicamento apenas quando há sintomas

Pacientes com asma grave precisam seguir um plano de medicação rigoroso em todo o momento. A gestão correta e contínua do tratamento é essencial para evitar crises e complicações graves, como internamentos hospitalares.

6 - A asma pode ser fatal

Infelizmente, existe um risco associado a esta condição, especialmente se não houver um diagnóstico e tratamento adequados. O monitoramento regular e a adesão ao tratamento são cruciais para a segurança de quem vive com asma.

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