Cristóvão Carvalho contesta estratégia do Benfica sobre direitos televisivos
O candidato à presidência do Benfica, Cristóvão Carvalho, critica Rui Costa por solicitar a suspensão do processo de centralização dos direitos audiovisuais, defendendo que o clube deve liderar essa iniciativa.

O candidato à presidência do Sport Lisboa e Benfica, Cristóvão Carvalho, expressou hoje a sua desaprovação em relação à postura do atual presidente Rui Costa sobre os direitos televisivos. Carvalho criticou o pedido feito por Costa para interromper o processo de centralização, sublinhando que o Benfica deve assumir uma posição de liderança.
No comunicado que divulgou, Carvalho afirmou: "Discordo da atitude de quem dirige o nosso amado clube. O Sport Lisboa e Benfica precisa liderar a centralização dos direitos de transmissão. Sem a nossa força, que se reflete nas audiências, este modelo não terá valor. Portanto, optar por ficar à margem não é uma alternativa viável."
Além disso, no contexto de uma carta enviada ao presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), o Benfica solicitou "a suspensão imediata do processo de centralização e uma reflexão abrangente para definir um novo modelo de direitos televisivos que assegure o futuro do futebol em Portugal".
Carvalho defende que "o clube deve estar na frente deste processo, ditando o seu rumo e garantindo compensações que se alinhem com a sua grandeza". Para ele, este é um momento crucial para agir com "determinação e visão", reafirmando a importância histórica do Benfica.
Outros candidatos à liderança do Benfica também se pronunciaram sobre a questão. João Diogo Manteigas elogiou a decisão da direção atual de pedir a suspensão, enquanto João Noronha Lopes considerou que essa solicitação é tardia e reflete a falta de ação do presidente.
O modelo de centralização, que entrou em vigor em março de 2021, resulta de um memorando assinado anteriormente entre a FPF e a LPFP, com o objetivo de consolidar a gestão dos direitos audiovisuais até à temporada 2027/28.