Economia

Crescimento da Economia Chinesa de 5,2% no Segundo Trimestre em Meio à Tensão Comercial com os EUA

A economia da China registou um crescimento de 5,2% no segundo trimestre, apesar das tensões comerciais com os Estados Unidos, destacando-se o aumento nas exportações.

há 6 horas
Crescimento da Economia Chinesa de 5,2% no Segundo Trimestre em Meio à Tensão Comercial com os EUA

A economia chinesa demonstrou um crescimento de 5,2% no segundo trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme revelaram os dados oficiais. Esta expansão ocorre num cenário de intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos.

Em relação ao trimestre anterior, a segunda maior economia do mundo registou um aumento de 1,1%, conforme informado pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE). No total do primeiro semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,3% em termos homólogos.

As exportações foram um dos principais impulsionadores deste crescimento. Segundo anúncio realizado na segunda-feira, as vendas ao exterior subiram 5,8% em junho em relação ao ano anterior, marcando um aumento face ao 4,8% registado em maio. O alívio temporário das tarifas sobre produtos chineses nos EUA, no quadro das negociações comerciais, favoreceu este crescimento, resultando num aumento substancial das encomendas por parte de empresas e consumidores.

Além disso, as empresas chinesas têm estado a diversificar os seus mercados de exportação e aumentar a produção em outros países para reduzir o impacto das tarifas impostas pelos EUA.

O relatório do GNE salienta: "De um modo geral, graças a políticas macroeconómicas mais proativas e eficientes, a economia nacional tem mantido um crescimento estável e dinâmico, demonstrando resiliência e vitalidade."

Contudo, apesar deste progresso, surgem sinais de fragilidade na demanda interna, com os preços ao consumidor a caírem 0,1% no primeiro semestre de 2023, evidenciando os riscos deflacionários persistentes.

Os líderes chineses estabeleceram uma meta de crescimento de 5% para este ano, alinhando-se com a expansão de 2024. No entanto, a possível reimposição de tarifas que podem chegar a 245% se não houver um novo acordo comercial até 12 de agosto poderá afetar negativamente a recuperação das exportações, um fator crucial para o crescimento económico e a criação de emprego.

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