Conflito em Lisboa: Presidente da Guiné-Bissau aponta para provocações políticas
Umaro Sissoco Embaló afirmou que o incidente em Lisboa foi causado por marginais incentivados por adversários políticos durante a sua visita.
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, comentou hoje, já no aeroporto de Bissau após uma estada em Cabo Verde, que o recente incidente ocorrido em Lisboa, na quinta-feira, entre a sua equipa de segurança e um grupo de ativistas, foi resultado de "provocações" por parte de "marginais, incentivados por políticos da oposição".
Segundo fontes da PSP, a visita privada do presidente a Lisboa foi marcada por confrontos que ocorreram no final da tarde, nas proximidades de um hotel, onde um ativista sofreu ferimentos ligeiros enquanto Embaló se encontrava no interior do estabelecimento.
Embaló fez questão de destacar que o ativista ferido seria alguém "a soldo de políticos", insinuando que estas ações têm o intuito de perturbar a sua presidência.
Este não é o primeiro episódio de tensão associado ao chefe de Estado; em dezembro passado, durante um encontro com a comunidade guineense em Paris, Embaló relatou que teve de ser protegido de possíveis agressões.
Nesta mesma ocasião, foi feita uma queixa à polícia francesa por parte de cidadãos guineenses, alegando agressões por parte de membros da comitiva presidencial durante o evento em Paris.